Mais uma bomba pérola distribuída em VHS nacionalmente pela “Vídeo BAN” que
resgato no blog, filme esquecido pelo grande público e que vive apenas na memória afetiva daquelas
crianças que aproveitaram o auge das locadoras de vídeo. Bom, vamos ao filme...
O Dia de Satã (The Third Hand - 1988)
Dois idiotas jovens, seguindo o conselho de uma desconhecida senhora vestida com um manto negro dos pés a cabeça, chegam em um vilarejo fundado por imigrantes espanhóis nos Estados Unidos exatamente no dia em que o povo está se preparando para abandonar suas casas, uma tradição anual macabra, o período em que recebem a visita do vilão dos Power Rangers diabo. E, para entrar no clima, nada melhor que aquela cafona nobre mensagem inicial da Dóris Giesse, a Brigitte Nielsen brasileira, sobre a importância de somente alugar fitas seladas. Quem quiser arriscar, o filme está disponível na íntegra no Youtube. Não é bom, não é sequer agradavelmente ruim, apenas ruim. Mas ver filmes ruins é como encontrar uma cédula amassada no bolso de trás da calça, pode ser até de R$ 1,00, sempre é melhor que nada.
Eu li uma análise apaixonada de um brasileiro que afirmava que o clima de horror era eficiente, a minha memória me pregava a mesma peça, com sete anos de idade, até aquele intervalo do SBT com um ator silenciosamente interpretando Jesus dava medo. Ao rever hoje, eu precisei controlar minha alma para que ela não abandonasse meu corpo no meio da sessão e decidisse dar um animado passeio pelo corredor do prédio. O padre vivido por Peter Mark Richman, o meu xará vivido por Cesar Romero, os dois rapazes que tomaram aulas cênicas com o Cigano Igor, o roteiro tolo e a direçãoincompetente esforçada do Ferde Grofé Jr., são muitos detalhes que urgem por revisão, ainda que eu não creia que terei força de espírito para enfrentar novamente este desafio em minha vida. A surpresa do desfecho é tão óbvia, insossa, imbecil, curiosa, que eu criei mentalmente umas vinte alternativas mais interessantes na curta duração dos créditos finais.
Eu li uma análise apaixonada de um brasileiro que afirmava que o clima de horror era eficiente, a minha memória me pregava a mesma peça, com sete anos de idade, até aquele intervalo do SBT com um ator silenciosamente interpretando Jesus dava medo. Ao rever hoje, eu precisei controlar minha alma para que ela não abandonasse meu corpo no meio da sessão e decidisse dar um animado passeio pelo corredor do prédio. O padre vivido por Peter Mark Richman, o meu xará vivido por Cesar Romero, os dois rapazes que tomaram aulas cênicas com o Cigano Igor, o roteiro tolo e a direção
Nenhum comentário:
Postar um comentário