Eu me chamo Octavio Caruso. Sou um apaixonado pela Sétima
Arte desde que assisti pela primeira vez o clássico “Ben-Hur” (1959), dirigido
por William Wyler e com Charlton Heston protagonizando a famosa cena da corrida
de quadrigas. Eu tinha quatro anos quando minha mãe me apresentou o filme. Ao
longo da minha infância devo ter assistido umas três vezes, o que me ajudou a
estabelecer um elevado padrão do que era qualidade no cinema. Com sete anos li
o livro de Lew Wallace, numa versão editada, direcionada a um público jovem, e
como já tinha a história do filme memorizada, inclusive com as músicas,
transformava minha mente em um enorme estúdio de Hollywood.
Minha adolescência foi típica de um rapaz tímido. Encontrava
refúgio seguro no entretenimento escapista que a literatura e o cinema me
ofertavam. De tanto ter assistido filmes legendados, aprendi inglês sozinho,
por osmose. Cheguei a dar aulas durante um tempo, com o intuito de conseguir a
verba necessária para alimentar meu progressivo e insaciável desejo de
conhecimento. Cantava árias de ópera na escola e procurava desesperado algum
colega de classe que aceitasse conversar sobre meus ídolos na música: Elvis
Presley e Frank Sinatra. Sem internet era difícil reunir um grupo de pessoas
que gostasse das mesmas coisas. Meus melhores amigos na época eram Woody Allen,
Peter Sellers e Jerry Lewis. Pode parecer exagero, mas a verdade é que eu era
tão introvertido que não conseguia levantar a mão na sala de aula para tirar
qualquer dúvida com os professores. Eu era aquele rato de biblioteca e sebos, o
magricela esquisito que passava horas na seção de clássicos das locadoras de
vídeo. Numa época anterior à internet, como não tinha dinheiro, quando não
encontrava o livro que queria em sebos, eu ia lendo dentro das livrarias em
várias visitas. A única pobreza que limita o homem é a de caráter. Comecei a
fazer teatro ainda adolescente e, inspirado pelas inúmeras possibilidades que a
fantasia do cinema oferecia, comecei a sonhar alto. Tentar viver de Arte, sem
nenhum parente na área ou qualquer ajuda externa que não fosse conquistada por
mérito.
Já como publicitário formado, eu surpreendentemente acabei
em um palco de teatro em 2002, sendo dirigido pela atriz Zaira Zambelli. No
momento em que desisti de tentar ser aquela pessoa que meus colegas gostariam
que eu fosse, com seus intermináveis e enfadonhos papos sobre futebol ou sobre
música de qualidade extremamente duvidosa, passando a aceitar plenamente minha
intuição, tive o prazer de conhecer a mim mesmo. Daquele ano para cá, atuei em
algumas peças, inclusive escrevendo e dirigindo uma, intitulada: "O
Júri". Por volta de 2003, comecei a cantar em alguns eventos, o que faço
até hoje e me traz uma enorme satisfação. Em um curto espaço de tempo, apenas
dez anos, consegui reverter completamente minha vida. Tudo graças ao amor pelo
cinema e os sonhos que ele me despertou. O meu maior objetivo é fazer o meu
público se apaixonar pela Sétima Arte ou intensificar a paixão já latente,
enxergar cinema como mais que um bom divertimento ou um passatempo agradável.
Ao final de 2013, tornei-me oficialmente um membro da ACCRJ
- Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro, sendo, consequentemente,
parte da Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica (Fédération
Internationale de la Presse Cinématographique - FIPRESCI). Lancei também o meu
primeiro livro "Devo Tudo ao Cinema" na Bienal do RJ, pela editora
Litteris. Em 2015, com pouquíssimo dinheiro do bolso, sem qualquer forma de
patrocínio, produzi dois curtas-metragens (argumento, roteiro e direção, além
de ter atuado neles): "Übermensch" e "Teresa". No mesmo
ano, os dois foram selecionados para a Mostra Oficial Competitiva do Festival
Figueira Film Art, de Portugal, um dos mais conceituados de cinema independente.
Os dois filmes entraram no catálogo da plataforma "Looke",
popularmente conhecida como a Netflix brasileira, no início de 2017. O meu
terceiro curta: "Nocebo", foi selecionado no mesmo ano para a Mostra
Brasileira de Cinema, do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua
Portuguesa, em Lisboa. Levei a palestra “O Cinema por Octavio Caruso” para
Brasília, além de retornar à escola da minha infância no RJ e falar para os
alunos e professores sobre como o cinema pode mudar vidas. Também fui o curador
da Mostra “Elvis é Joia”, no Cine Joia (RJ). E no mesmo ano lancei meu segundo
livro: “A Arte do Guerreiro Lúcido”, pela editora Jaguatirica.
Será uma jornada rica em emoções, abordarei temas variados
desde o início dessa Arte com o primeiro cinematógrafo até os diretores mais
badalados de hoje. Conto com a honra de sua atenção e o prestígio de sua
companhia.
Link para a minha página profissional no Facebook:
Que você concretize muitos objetivos nesta área que sei que tanto ama.
ResponderExcluirDesejo toda sorte no mundo.
Abraço do teu amigo que te admira pela pessoa que você é.
Bruno Barros
Muito obrigado, querido amigo.
ResponderExcluirAbração!
Super feliz com suas realizações.
ResponderExcluirParabéns pelo site.
Bjs,Angel
Meu amigo Octávio Caruso, parabéns amigo por sua linda trajetória, que DEUS continue lhe abençoando cada vez mais e abrilhantando sua belíssima caminhada!
ResponderExcluirUm forte abraço.
Atenciosamente.
Joaquim Luiz de Jesus Moreira
Gratidão por ter compartilhado conosco um pouco de sua história, que sem duvidas é bastante inspiradora! Parabéns pelas conquistas mais que merecidas. Acredito que pela sua jovialidade, isto é apenas a ponta de um iceberg de conquistas relevantes.
ResponderExcluirAdorei conhecer seu trabalho,e sua paixão pelo cinema.Desde criança tbem sou uma apaixonada por essa arte.Simplesmente adoro, curto muito. Agora vou ler sempre seus comentários. Obrigada.
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