Faço questão de compartilhar com você, que carinhosamente
acompanha meu trabalho, essa carta de meus avós maternos, escrita em dezembro
de 1991. Eu tinha acabado de completar oito anos de idade, já intensamente
apaixonado por cinema, lendo e escrevendo como um louco (risos), vencendo
concursos de poesia na escola e sonhando com os livros que eu escreveria no
futuro. Empolgados, meus saudosos avós Newton e Haydê prepararam o melhor
presente de Natal: A máquina de escrever que meu avô utilizou por vários anos
em seu escritório de advocacia. Fico feliz que ele tenha vivido para ver meus
primeiros passos profissionais como escritor/crítico de cinema. E minha avó,
que faleceu oito anos depois dele, viu o lançamento do meu primeiro livro.
Saudade dos dois.
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