1 - O Lutador (The Wrestler), de Darren Aronofsky
"... Poucos filmes conseguiram retratar tão bem a decadência de um indivíduo. O lutador acostumado a fingir dor na arena, percebe que o pior oponente é a solidão, a culpa, a consciência de que não é aceito na sociedade..."
"... Poucos filmes conseguiram retratar tão bem a decadência de um indivíduo. O lutador acostumado a fingir dor na arena, percebe que o pior oponente é a solidão, a culpa, a consciência de que não é aceito na sociedade..."
2 - Gran Torino, de Clint Eastwood
“... O preconceito, o medo do desconhecido, o retrato
perfeito da ignorância é representado pelo personagem vivido por Clint
Eastwood, inserido em uma sociedade que só dá valor ao próximo enquanto ele a
serve de alguma forma...”
3 - A Partida (Okuribito), de Yôjirô Takita
"... O que morre é o corpo, desaparece nas labaredas da cremação ou é dissolvido de volta à mãe terra. Sobrevive o legado, as boas atitudes que continuarão inspirando próximas gerações, o sentimento passado e que, de tão sincero, continua a ressoar em todos aqueles que foram tocados por sua presença. Como aceitar que a máquina responsável por essa infinidade de sensações, após seu desligamento, seja manipulada com desleixo por estranhos?..."
4 – Lunar (Moon), de Duncan Jones
“... Nada mais justo que o filho de David Bowie, “O Homem
que Caiu na Terra”, ser o responsável pelo melhor filme sci-fi dos últimos
anos. O isolamento do astronauta na lua estimula reflexões no nível dos
melhores livros de Isaac Asimov...”
5 - Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds), de Quentin Tarantino
“... Só a longa sequência inicial protagonizada por Christoph
Waltz já seria mérito suficiente, mas Tarantino, equilibrando bem seus impulsos
de violência, consegue entregar algo que transcende a diversão escapista, o
roteiro ludicamente reescreve as páginas da História...”
6 - Mártires (Martyrs), de Pascal Laugier
“... O melhor filme de terror do ano é francês, uma pérola
gore de baixo orçamento que me remete à época em que o gênero não tinha receio
de agredir os sentidos...”
7 – Alexandria (Ágora), de Alejandro Amenábar
“... A história da matemática grega Hipátia, que
chocou a sociedade de sua época por sua paixão pelos estudos, desafiando os
dogmas católicos e a mentalidade machista que a queria ver intelectualmente
vazia...”
8 - Up – Altas Aventuras (Up), de Pete Docter e Bob Peterson
“... Os primeiros dez minutos sintetizam a sensibilidade
impressionante com que os diretores trabalham o relacionamento humano, uma
maturidade emocional difícil de encontrar até mesmo nos dramas convencionais
mais celebrados...”
9 - Dúvida (Doubt), de John Patrick Shanley
“... O tema espinhoso do padre acusado de pedofilia é
trabalhado com elegância, alicerçado nas atuações poderosas de Meryl Streep,
Amy Adams, Viola Davis e Philip Seymour Hoffman, compondo um retrato que
permite ao espectador analisar os pontos de vista com lucidez...”
10 - (500) Dias Com Ela ((500) Days of Summer), de Marc Webb
“... Um revigorante sopro de ar fresco que subverte o gênero da comédia romântica, buscando inspiração em “Annie Hall”, com a sensibilidade conectada ao seu tempo, Marc Webb é um jovem diretor de futuro promissor...”
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